Muito se falou sobre o casamento real entre o príncipe William e Catherine (Kate) Middleton, que parou literalmente o mundo todo, antes da cerimônia e após. E com certeza, além dos beijos rápidos e quase sem emoção do casal, os chapéus foram o maior destaque do evento. Do excêntrico ao clássico, das cores chamativas às mais discretas, daqueles com abas largas aos sem, ou então com laços enormes ou sem nenhum.
E para quem acha que o uso dos chapéus se restringe a Europa ou seu clima, engana-se. Não se preocupe em usar e abusar dessas peças aqui no Brasil, que passam despercebidas, às vezes, ou até mesmo causam estranhamento pela aproximação ao bizarro démodé. É importante ressaltar que pelo fato de terem causado tanto alvoroço no mundo da moda, graças a um evento de dimensão mundial, essa passa ser a nova tendência. Mas é claro nunca subestime seu estilo próprio, seja original.
Rainha Elizabeth II
Look Elizabeth: Se você é do tipo tradicional, vai a uma festa mais clássica ou passou dos 45, a dica é essa. Não necessariamente nessa cor amarelo ovo, mas faça sempre como a rainha, combine. Estive pensando e adoraria ver este modelito em um tom púrpura.
Camilla Parker Bowles, Duquesa da Cornualha
Look Camilla: Para quem gosta de transmitir mais leveza, use algo mais parecido com o da esposa do príncipe Charles. Abas mais largas e cores mais leves. Aposte no branco, no creme, no caqui, no rosa seco ou no bege.
Eugenie e Beatrice, princesas de York (Inglaterra)
Look princesas: Eugenie e Beatrice chamaram muito a atenção com seus chapéus nada discretos. Que são lindos por sinal, mas dou mais crédito ao super mega laço de Beatrice. Além de acertar na roupa, ela conseguiu arrasar com o adorno de cabeça. Não se preocupe, a dica é usar algo parecido, talvez um pouco menor, caso você tiver algum tipo de restrição ou vergonha.
David e Victoria Beckham
Look Ms. Beckham: Stop the planet, desculpe a gíria, mas esse look é tudo de bom. Além de usar uma meia pata, o que deu um toque mais do que especial, Victória Beckham acertou no tamanho, no corte, no chapéu e na cor, apesar de usar preto. O chapéu sem muitos detalhes chama a atenção por ser do tipo frontal e pequeno, e possui um detalhe parecido com um galho que realçou todo o conceito moderno de moda clássica para cerimônias.
Após tanto luxo e coisas novas, só tenho uma coisa a dizer: Lady Gaga que se cuide!
Carole Missleton, mãe da noiva.
Joss Stone
João Paulo Feliciano
História do chapéu
De acordo com o Museu da Chapelaria em São João da Madeira (Portugal), o uso do chapéu data de muito antes do que pensamos.
“O chapéu surgiu para a proteção da cabeça, ainda nos povos primitivos da pré-história, das intempéries climáticas (sol escaldante, frio, chuva), como prerrogativa masculina - sendo o homem o responsável pela defesa da tribo ou do clã, sendo depois estendido para a caracterização dos níveis sociais: os reis usavam coroas, os sacerdotes a mitra e os guerreiros o elmo.
Teria, assim, nos mais primitivos formatos, uma espécie de gorro feito em couro, ou em tecido, nos antigos turbantes já presentes cerca de 4.500 anos a.C.
Cerca de 3000 a.C., na Mesopotâmia, surgem os chapéus que trazem um misto de elmo com capuz, que uns mil anos depois (2.000 a.C.) evoluem para um formato mais aprimorado. Torna-se, neste mesmo período, um adereço de dignidade, nobiliárquica, militar e sacerdotal do Antigo Egito. O primeiro chapéu que encontra em suas formas mais semelhantes com o formato "clássico" (ou seja, contendo as partes principais do adorno), é o pétaso grego, cuja origem remonta ao século IV a.C., junto ao píleo. O primeiro encontrou sua forma romana, junto ao capucho, sendo este povo o primeiro a criar um capacete.”
João Paulo Feliciano
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