11 maio 2012

O que faz um jornalista de moda?

     Tudo começou no século XVII, quando na Inglaterra começou a circular um periódico característico da imprensa feminina. Mas só dois séculos depois, os veículos publicaram matérias sobre moda, destinadas exclusivamente a costureiras e modistas. 
   No Brasil, a imprensa feminina surgiu no início do século XIX, apesar dessa época possuir um número baixo de mulheres alfabetizadas. A primeira publicação foi o Jornal das Senhoras, criado no Rio de Janeiro, em 1852, e abordava temas como moda, literatura, belas artes e a emancipação da mulher.
   
   Desde então, o mercado cresceu e hoje podemos observar as inúmeras revistas e cadernos dedicados à moda. Mas o que faz exatamente um jornalista de moda? Cerca de 20 anos atrás, o jornalismo de moda se resumia aos editoriais de revistas femininas. Hoje, a imprensa está mais preparada para entender e discutir moda. O jornalista de moda existe pela necessidade de profissionais que tenham conhecimento para abordar a questão e cobrir os eventos de forma mais profunda, além de acompanhar de perto as temporadas de moda e lançamentos.
   O jornalista de moda atua como repórter, produtor jornalístico, editor de moda em veículos de comunicação como revistas, jornais, internet e rádio. Ele pode também atuar como assessor de imprensa para empresas de todos os elos da cadeia têxtil. O assessor faz a ligação da informação que a empresa ou estilista quer passar com a mídia, elabora press release, organiza entrevistas e atende à imprensa em desfiles e eventos de moda.
   No Brasil, o mercado editorial sobre o tema é vasto e acompanha o crescimento do setor. Há dezenas de revistas, sites especializados e programas de TV que fazem a cobertura jornalística dos eventos, coleções e assuntos relacionados.  Revistas como Manequim, Estilo, Elle, Vogue, Profashional, Ouse, Figurino Moda Senhora, Claudia, Marie Claire, Nova, Criativa, Uma, TPM, Capricho etc., são exemplos de veículos que possuem a editoria de moda como sua principal proposta. E diferentemente de sua origem, hoje o jornalismo de moda não se limita apenas às questões femininas. As publicações masculinas têm se tornado uma constante e um novo nicho de mercado. 
   Fato é que a editoria moda vem crescendo consideravelmente nos jornais e programas de TV, apesar da resistência de alguns. Folha de São Paulo, O Globo, Estadão, O Jornal do Brasil, Diário Catarinense, A Notícia, Zero Hora, O Sul, Correio do Povo, são exemplos de periódicos que fazem a cobertura cotidiana dos assuntos ligados ao setor e tem nas editorias de beleza e moda um de seus propulsores de venda. 
   Mas como se especializar? Em uma pesquisa rápida pela internet é possível encontrar vários cursos em jornalismo de moda ou comunicação e moda. A Enmoda – Escola de Empreendedores é uma boa dica pra quem quer aprender mais sobre o setor e não pode se mudar para grandes centros. A escola oferece cursos de extensão na modalidade EAD (ensino à distância) com duração de dois ou dez meses.

1 comentários:

Gustavo Marinho disse...

Muito pertinente, Joana. Parabéns pelo blog.

 

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