13 dezembro 2010

Etiqueta - Consultoras dão 20 dicas de como se comportar em festas de fim de ano

Claudia Matarazzo e Gloria Kalil falam sobre a etiqueta em eventos de família, amigos e de colegas de trabalho.

Com que roupa eu vou? Posso levar um amigo de última hora? Fica mal retocar o batom em público? Dúvidas como essas costumam atormentar quem está se preparando para as comemorações de fim de ano. Para contornar as possíveis gafes no Natal e no réveillon, VEJA SÃO PAULO ouviu duas das maiores especialistas em etiqueta do país, Gloria Kalil e Claudia Matarazzo. De maneira simples e direta, elas ensinam o bê-á-bá das boas maneiras. E não falta experiência à dupla. Autora dos best-sellers “Chic”, “Chic Homem”, “Chic(érrimo)” e “Alô Chics!”, Gloria contabiliza a venda de mais de 300 000 exemplares de seus manuais. Desde 2007, Claudia Matarazzo está à frente do cerimonial do governo do estado de São Paulo e escreveu treze livros sobre o tema, entre eles “Etiqueta sem Frescura”, que, lançado em 1993, se encontra na 31ª edição. Confira o que elas dizem.
Festas em família e entre amigos
Crianças sempre ganham presente?
“Até 12 anos, é de bom-tom dar uma lembrança. Pode ser um brinquedo ou um livro, mas não é obrigatório”, diz Claudia. “Adolescentes não são muito fáceis de contentar. Como eles já lidam bem com dinheiro, uma graninha agrada muito.”
O anfitrião ganha uma lembrança?
“Se não for uma pessoa íntima, não é necessário”, opina Gloria. “Mas é delicado enviar flores no dia seguinte, com um cartão de agradecimento.” Para Claudia, um presente universal, como uma cesta de gostosuras (enviada um dia antes), um porta-retratos ou uma caixa bonita, sempre é bem-vindo.
Peça ajuda
Você, que já está abrindo a casa para a recepção, pode (e deve) solicitar aos convidados que levem um prato. “Mas faça isso com pelo menos três semanas de antecedência”, recomenda Claudia. Assim, as pessoas se organizam sem se estressar. Quem define o menu é você. Do contrário, o risco é ter mais de um tender ou sobremesas repetidas. Serviço à americana é a melhor opção para muitos convidados, já que dificilmente há lugar para todos à mesa.
E se o amigo da onça aparecer?
Não precisa virar a cara, mas cumprimente friamente. “Tentar ser muito civilizado é passar recibo de falsidade”, afirma Claudia. Se preferir evitar o encontro, sonde o anfitrião. “Como quem não quer nada, pergunte-lhe que turma está chamando”, recomenda Gloria. Assim, você fica prevenido. O anfitrião tem todo o direito de convidar quem ele quiser, mas convém fazer um mix agradável para garantir o sucesso da festa.
Como fugir do presente previsível?
Na hora da escolha, em vez dos chocolates de sempre, que tal oferecer preciosidades gastronômicas, sob medida para gourmets de ambos os sexos? Nessa categoria, encaixam-se azeites aromatizados, vinagres importados, pimentas, kits de tempero e, se o bolso permitir, um curso rápido de culinária com um chef estrelado. Para as mulheres, também vão muito bem um vale-day spa e cremes de todo tipo.
Vai topar com o(a) ex?
E daí? Se lhe passou pela cabeça fugir da situação, pense mais uma vez e não deixe que isso azede a noite. “Se você é o anfitrião, avise aos dois que foram convidados. Assim, eles decidem se devem ir ou não”, afirma Gloria. “Cada caso é um caso, mas, nessas horas, estão todos bem-arrumados e seguros de si. Em geral, as pessoas tiram de letra essas situações. Se o encontro for muito perturbador, saia de perto e divirta-se”, emenda Claudia.


A hora de ir embora
“Tem de ter o famoso desconfiômetro, do contrário vão te pôr na rua”, brinca Gloria. Se o café faz parte do serviço — e ele já está sendo servido —, essa é a senha, na opinião de Claudia. “Convém observar o comportamento dos convidados. Quando alguém começa a contar piadas e dá sinal de que está alegrinho demais, é hora de dizer tchau.”
Amigo sem convite
Só leve alguém de última hora se você tiver uma boa razão. “É o caso de um hóspede, de alguém que está sozinho”, ressalva Claudia. “Mas avise e pergunte se vai atrapalhar.” E prepare-se para uma recusa. “O dono da casa pode ter suas razões para dizer não, então não é o caso de se ofender”, pondera Gloria.
E as crianças?
Numa festa em família, espera-se que elas estejam presentes. Para Claudia, é sempre melhor se uma babá puder acompanhá-las. “Se seu filho estiver em idade de dormir cedo, peça licença para deixá-lo em um lugar sossegado da casa.”
Recuse com elegância
“‘Que pena, justo nesse dia vou viajar’ ou ‘Também estarei recebendo em casa’”, sugere Gloria como desculpas aceitáveis para evitar o constrangedor encontro com pessoas indesejáveis. “Afinal, uma festa não é uma condenação.”
Atraso é tolerável?
“Depende”, responde Gloria. “Se a festa for na casa do anfitrião, não tem tanto problema chegar uma hora depois. A coisa muda de figura se for num restaurante. Aí a tolerância é zero, porque é muito desagradável segurar mesa, garçons...” Para Claudia, o máximo de atraso permitido são quinze minutos. “Nesse aspecto, é melhor ser xiita. Os amigos não merecem ficar esperando. É desconsideração.”
Você dá a festa
O número de convidados deve ser adequado ao espaço disponível. Não é obrigatório que todos se sentem à mesa. “Para trinta convidados, é bom que vinte possam se acomodar em volta dela”, afirma Claudia. Os demais podem ficar no sofá e poltronas e, num sistema de rodízio (já que as pessoas circulam pelo ambiente), se aproximar da mesa.
Festa da empresa
Com que roupa?
O.k., a moda anda tão democrática que parece que tudo pode. Parece. Dica de ouro para as mulheres: evitem o look perua. Esqueçam fendas, decotes, transparências, qualquer coisa, enfim, que insinue sensualidade. “Claro que o estilo pessoal conta”, pondera Gloria. “Tem quem goste de exibir exuberância ou os que, na casa dos 50 anos, se sentem muito jovens. Tudo bem. Há roupas chiques para todos os estilos. E hoje existe tanta informação sobre moda que fica difícil errar.”


Capriche na maquiagem
O que não significa carregar no pó, na base e nas sombras. “Para um resultado natural, prefira produtos de textura leve, como os géis, que duram mais e não derretem no calorão de dezembro”, sugere Claudia. “Festa de empresa é área de trabalho, mas não é escritório”, lembra Gloria. “Então, faça um make diferente do dia a dia, mas com mão leve.”
Retocar o batom em plena festa?
Nem pensar. “Faça isso no banheiro, porque é um gesto de intimidade que não deve ser compartilhado com ninguém”, ensina Claudia.
Hora do presente, oba
Amigo secreto só tem graça com um mínimo de quatro pessoas. Quanto mais gente participar, mais animada a brincadeira. Não gostou do mimo? Repita mentalmente, como um mantra: “É Natal, é Natal”. Faça um esforço para que o espírito festivo não bata em retirada. “Treine a cara boa”, resume Claudia. Assim, se você ganhar triviais cuecas ou meias, vai conseguir disfarçar a decepção. Sinceridade é uma virtude, mas não nessa hora.
Embalagem é tudo
Além de valorizar o presente, denota consideração. Então, descarte (e mande para a reciclagem) a original, se for do tipo saco plástico ou papel comunzinho. “Presente mal embrulhado é um desastre, dá a impressão de que você está passando para a frente algo que ganhou e de que não gostou”, opina Gloria.
Acerte na escolha
Roupas íntimas e perfumes dependem muito do gosto pessoal. Evite. Livros, sim, são uma aposta neutra. Gaste de acordo com o valor estipulado para afastar constrangimentos. “Mas, se você ganhar algo muito mais caro do que o combinado, não se sinta mal”, diz Claudia. “Entenda isso como um gesto de carinho e prestígio.”
Beber pode?
Sim. Mas a regra básica número 1, alerta Claudia, é jamais passar de um copo e meio. “Essa é a margem de segurança e não engorda (ainda)”, brinca. “Depois do segundo drinque, fica fácil perder o controle.” Em vez dos destilados, prefira bebidas mais leves. O álcool deixa as pessoas livres, leves e soltas. E aí, para um comportamento inadequado, tipo falar alto demais ou dar gargalhadas escandalosas, é um pulo. “Seu chefe, sim, pode beber à vontade, porque ele tem autoridade para demiti-lo, você não”, ressalta, bem-humorada, Gloria. No mais, beba, divirta-se. Com moderação, bem entendido.

Na casa do chefe
“Mantenha certa sobriedade. Afinal, não é uma festa tão descontraída quanto as ocasiões entre amigos”, lembra Claudia. Um presente vai bem? Sim. Pode ser um espumante, um bolo natalino ou algo mais personalizado. “Digamos que seu chefe seja louco por gatos. Neste caso, um livro sobre felinos vai agradar.” Se o convite for extensivo à família, prepare ambas as partes, para que haja uma adequação mútua. “Conte ao chefe quem vai — crianças, a mãe idosa etc. — e reforce ao pessoal de casa como se comportar.”
Por Thaís Cavalheiro
15/12/2010






12 dezembro 2010

Etiqueta - Ser chique sempre





Nunca o termo "chique" foi tão usado para qualificar pessoas como nos dias de hoje.
A verdade é que ninguém é chique por decreto. E algumas boas coisas da vida, infelizmente, não estão à venda. Elegância é uma delas.
Assim, para ser chique é preciso muito mais que um guarda-roupa ou
closet recheado de grifes famosas e importadas. Muito mais que um belocarro Italiano
O que faz uma  pessoa chique, não é o que essa pessoa tem, mas a forma como ela se comporta perante a vida.
Chique mesmo é  quem fala baixo.
Quem não procura chamar atenção com suas risadas muito altas, nem por seus imensos decotes e nem precisa contar vantagens, mesmo quando estas são verdadeiras.
Chique é atrair, mesmo sem querer, todos os olhares, porque se tem brilho próprio.
Chique mesmo é ser discreto, não fazer perguntas ou insinuações inoportunas, nem procurar saber o que não é da sua conta.
Chique mesmo é parar na faixa de pedestre
É evitar se deixar levar pela mania nacional de jogar lixo na rua.
Chique mesmo é dar bom dia ao porteiro do seu prédio e às pessoas que estão no elevador.
É lembrar do aniversário dos amigos. Chique mesmo é não se exceder jamais!
Nem na bebida, nem na comida, nem na maneira de se vestir.
Chique mesmo é olhar nos olhos do seu interlocutor.
É "desligar o radar" quando estiverem sentados à mesa do restaurante, e prestar verdadeira atenção a sua companhia.
Chique mesmo é honrar a sua palavra, ser grato a quem o ajuda, correto com quem você se relaciona e honesto nos seus negócios.
Chique mesmo é não fazer a menor questão de aparecer,
ainda que você seja o homenageado da noite!
Mas para ser chique, chique mesmo, você tem, antes de tudo, de se lembrar sempre de quão breve é a vida e de que, ao final e ao cabo, vamos todos retornar ao mesmo lugar, na mesma forma de energia.
Portanto, não gaste sua energia com o que não tem valor, não desperdice as pessoas interessantes com quem se encontrar e não aceite, em hipótese alguma, fazer qualquer coisa que não te faça bem. 
Lembre-se: o diabo parece chique, mas o inferno não tem qualquer glamour!
Porque, no final das contas, chique mesmo é ser feliz!
Investir em conhecimento pode nos tornar sábios... mas amor e fé nos tornam humanos! 

Por Glória Kalil

10 dezembro 2010

Moda - A estrela mais famosa da moda


Quem nunca teve um All Star! Eu pelo menos já tive: era de cano alto, rosa e cheio de estrelinhas brilhantes (bem patricinha, não é?!). Mas existem modelos para todos os gostos e tribos. E se você pensa que essa é uma marca nova de pouco mais de 30 anos se enganou.
Tudo começou em 1908, quando Marquis M. Converse fundou a empresa Converse Rubber Company em 1908, nos Estados Unidos. Ele lançou uma linha de calçados esportivos, incluindo um tênis feito de lona, com solado de borracha e uma estrela na lateral. O calçado fez o maior sucesso entre os jogadores de basquete, e em 1921 um jogador universitário se juntou a Converse dando idéias para novos modelos do All Star. Ele mudou o desenho da sola para criar mais tração, adicionou uma proteção no calcanhar para melhor apoio e proteção ao tornozelo dos jogadores.

O tênis foi o primeiro modelo produzido para o mercado de massa norte-americano e rapidamente toda a América sucumbe ao modelo que passa a ser o tênis oficial dos jogadores de basquete americanos. O design básico, o conforto, a durabilidade e funcionalidade foram características que determinaram a escolha do CONVERSE ALL STAR como calçado oficial das forças armadas americanas durante a Segunda Guerra Mundial. Até 1947 o ALL STAR só era encontrado na tradicional cor preta. Mas isso mudou com o lançamento do tênis na cor branca, criando assim mais uma opção básica para seus consumidores.
Depois disso, já dá para imaginar o que aconteceu. Astros do cinema adotaram o tênis nas décadas de 50 e 60. Até os cantores famosos os usavam em seus shows. A empresa responde a esta demanda agregando cores e materiais como o couro; e lançando em 1966 a versão cano curto (conhecida como Oxford) e em cores variadas. É o começo de uma nova história. O ALL STAR firmou seu espaço nos anos 70, quando ganhou definitivamente os pés do rock n´roll.
Nos anos 80 virou febre (e eu fiz parte disso!!). O tênis manteve o modelo clássico, mas a sola era ligada com um zíper à parte de cima. Também foi lançado o modelo original em couro – chamado de All Star 2000 – e que se tornou um sucesso entre os consumidores, vendendo mais de 1.000.000 de pares. Nesta década algumas personalidades entraram para a história como adeptos dos tênis, entre eles o roqueiro Kurt Cobain, do Nirvana, e os integrantes do Ramones, que acabaram ditando moda entre os fãs de suas bandas.
Em 2003, após problemas financeiros, a Converse foi comprada pela Nike e voltou a se tornar um símbolo da juventude. Em 2008 o tradicional tênis completou um século de existência. Embora a idade, a marca de tênis, uma verdadeira estrela no segmento, vestindo jovens e velhos, homens e mulheres, crianças de todos os países, nunca foi tão popular e moderna.
Mais do que uma moda, ALL STAR é uma epidemia.




Moda - Louis Vuitton: uma história de glamour!!

Uma das marcas mais famosas do mundo é o sonho de consumo de qualquer mulher

       Tradicionalmente conhecida pelas suas bolsas e malas chiquérrimas, a Louis Vuitton é destaque no mundo fashion por produzir e vender roupas, sapatos, relógios, jóias, acessórios, óculos de sol e livros.
Tudo começou em 1851, quando para cada viagem do imperador francês Napoleão III, era trazido ao Palais des Tuilleries um jovem aprendiz de cofreiro para embalar a bagagem da imperatriz Eugénie. O rapaz chamava-se Louis Vuitton, um suíço criado em Paris e filho de um marceneiro, que em 1854 fundou a MAISON LOUIS VUITTON no centro da capital francesa em plena Place Vendôme.
E mesmo depois de aberta a loja ainda produzia sob encomenda produtos exclusivos e únicos como um baú que virava cama, sob solicitação de um explorador europeu, outro baú que virava charrete, para um viajante muito especial, e ainda, um baú flutuante para os praticantes de balonismo que volta e meia caíam no mar. 
Quase ao mesmo tempo, lançou as primeiras malles plates - um novo formato de baús, que facilitava a arrumação nos porões dos navios e o empilhamento nos trens - e o revestiu com sua assinatura em cinza. Tudo para atender às madames da época que viajavam de navio e precisavam de uma mala que pudesse ao mesmo tempo transportar de tudo e com muita classe. As famosas caixas de chapéus eram feitas especialmente para estas viagens. Seus produtos despertavam inveja e inspiravam imitadores. Para boicotar as cópias, os baús se tornaram o primeiro produto manufaturado a levar uma assinatura do lado de fora: “marque L.Vuitton”.
A primeira utilização dos tradicionais monogramas das letras LV, granulados e nas cores ocre e café, que hoje é a marca registrada da LOUIS VUITTON, foi em 1896, quando Georges Vuitton, filho de Louis que morreu alguns anos antes, tentava diferenciar seus produtos das inúmeras imitações que eram produzidas. Rapidamente, os baús e malas com o monograma da marca caracterizavam as pessoas ricas e de bom gosto nas viagens de trens e navios. E, depois, nas primeiras classes dos aviões.
O The Louis Vuitton Building foi inaugurado em 1914 na cidade de Paris, no luxuoso endereço da Champs-Elysees, como a maior loja de produtos para viagem do mundo. Com a Segunda Guerra Mundial, a família Vuitton se divide. Parte se alia aos Nazistas para garantir que a empresa continue funcionando. A empresa, então com apenas duas lojas, alcança vendas de US$ 12 milhões e lucro de US$ 1.2 milhões. Até meados dos anos 80, a LOUIS VUITTON parecia fadada a vender bolsas clássicas para um público pequeno, porém muito fiel.
Em 1987, o magnata francês Bernard Arnault comprou a grife da família Vuitton e, com ela, ergueu os pilares do LVMH (Louis Vuitton Moët Henessy), maior conglomerado de marcas de luxo do planeta. Cultuada por esta qualidade, a marca começou a se preocupar em lançar tendências em 1996, quando convocou sete estilistas renomados - Helmut Lang, Azzedine Alaïa, Vivienne Westwood, Isaac Mizrahi, Romeo Gigli, Manolo Blahnik e Sybilla - para reinventar seus acessórios, em uma homenagem aos 100 anos do famoso anagrama.

Em 1997, Arnault contratou o estilista americano Marc Jacobs para renovar a LV e criar sua primeira coleção de roupas. Reconhecido nos Estados Unidos por sua modernidade, ele desembarcou em Paris como um quase desconhecido, mas mostrou a que veio logo na primeira temporada. Transformou as bolsas LV em coqueluche.
Disposto a inovar, a célebre combinação do logotipo marrom e amarelo sobre o fundo de couro marrom, dando um ar contemporâneo com símbolos da cultura pop e cores novas, o americano vem convidando artistas para experiências mais ousadas.
Em 2001, Stephen Sprouse emplacou as bolsas grafitadas. Depois vieram o trabalho em patchwork da artista inglesa Julie Verhoeven, as cores fluorescentes do diretor teatral Bob Wilson e os mangás do desenhista Takashi Murakami.
As lojas
Visite qualquer uma das mais de 414 lojas da LOUIS VUITTON espalhadas pelo mundo e encontrará exatamente a mesma disposição na vitrine principal. Cada mês, exatamente no mesmo dia, o visual é alterado conforme o manual global de montagem de vitrines da marca.
Tudo é cuidadosamente controlado, da maçaneta das portas à textura das paredes, o impecável chão de mármore italiano e às embalagens.Os balcões são feitos em bronze, com tampos de cristal “clear” - usado nas maiores joalherias do mundo. E até o controle de iluminação é minuciosamente projetado.
Uma equipe, com cerca de 30 arquitetos, é responsável por criar as novas lojas. De suas mais de 400 lojas no mundo, 50 são consideradas “global stores”, como são chamadas as lojas que oferecem a linha completa da marca (composta por mais de 1.200 produtos).
A principal loja da marca é a Louis Vuitton Champs-Elysées, situada em uma das avenidas mais cobiçadas de Paris, e instalada em um prédio da década de 30 considerado patrimônio histórico da França.
As outras lojas estão localizadas nas principais cidades cosmopolitas do mundo como Nova York, Milão, Londres, São Paulo, San Francisco, Los Angeles, Miami, Toronto, Vancouver, Praga, Madrid, Barcelona, Lisboa, Canes, Lyon, Marselha, Berlin, Munique, Hong Kong, Dublin, Roma, Tóquio, Kuala Lumpur, Amsterdã, Cingapura, Zurique, Genebra, Dubai e Abu Dhabi, entre outras.
O valor
Segundo a consultoria britânica Interbrand, somente a marca LOUIS VUITTON está avaliada em US$ 21.120 bilhões, ocupando a posição de número 16 no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

A marca no mundo
A marca tem atualmente 414 lojas exclusivas e 14 oficinas de produção, empregando cerca de 14 mil pessoas e estando presente em mais de 65 países ao redor do mundo. Para se ter idéia do poder da marca, cerca de 70% do faturamento de US$ 16.47 bilhões em 2005 do Grupo LVMH (que possui marcas como Fendi, Moët et Chandon, e Christian Dior, entre outras) provém dos produtos da LOUIS VUITTON.

Você sabia
- Existe uma lenda acerca dos baús de viagem da LOUIS VUITTON: muitos que estavam a bordo do Titanic foram encontrados intactos, preservando inclusive seu conteúdo.

- A fábrica é dirigida pelo presidente da empresa e bisneto do fundador da grife, Patrick-Louis Vuitton, e fica na antiga casa da família em Asnières, um vilarejo às margens do Sena.

Joana Araújo

Moda - Um Louboutin pra chamar de seu


Que nós mulheres somos loucas por sapatos, não é novidade. Mas uma marca em questão deixa qualquer uma de nós malucas: Christian Louboutin. Famoso pelos saltos altíssimos e pelo solado vermelho-sangue, o estilista conta com grandes estrelas desfilando suas obras de arte pelos tapetes de Hollywood. A lista de clientes ilustres inclui a superfashion Victoria Beckham, Katie Holmes, Nicole Richie, Angelina Jolie e até a pequena Suri Cruise.



Mas não pense que Christian é um novato no mundo fashion. Aos 15 anos ele freqüentava as salas de música e teatro de Paris e envolvido pelo clima sensual desses ambientes, ele começou a criar sapatos para as dançarinas do Moulin Rouge e do Folies Bèrgere. Louboutin trabalhou para grandes grifes como Christian Dior, Chanel e Yves Saint Laurent, e até como paisagista e colaborador da Vogue, antes de inauguração de sua primeira loja na Galeria Vero-Dodat, uma elegante galeria parisiense próxima ao Museu do Louvre, em 1992.



A idéia de pintar a sola veio num momento em que ele achava que suas criações precisavam de um toque especial. “Uma funcionária minha sempre pintava as unhas. Um dia peguei o esmalte dela, passei na sola, e o sapato ganhou vida”, conta Christian Louboutin. Com modelos bem arrojados e cheios de adornos, o estilista conquistou o mundo. Alguns saltos chegam a 25 cm de altura, feitos, na maioria das vezes, por encomenda. E para aquelas que desejam se casar com um par chiquérrimo dessa grife, ela oferece uma exclusividade: os sapatos com solado azul para noivas.



Mas se você está decidida a sair agora e comprar um par desses sapatos, vá com calma porque não é pra qualquer uma! (Pelos menos para mim não é....aff) O modelo mais barato custa U$$ 500 e o mais caro, chamado de Lady Rings, é de camurça com cristais, e tem preço de 1.290 euros (3.800 reais). Recentemente, dois modelos feitos em parceria com o bordador Jean-François Lesage, em homenagem a Maria Antonieta, prometem virar peça de museu. Produzidos em edição limitada de apenas 36 pares, as peças foram colocadas à venda por US$ 6.295 apenas na butique da Madison Avenue, em Nova York.




E ainda tem outro detalhe: no Brasil há apenas uma loja. No dia 22 de abril de 2009, Christian Louboutin inaugurou no shopping Iguatemi sua primeira loja na América Latina. Dividido em três salas, uma delas fechada por espelhos para atendimentos particulares, o novo local apresenta os sofisticados e inconfundíveis sapatos de solado vermelho-sangue.










 

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